sábado, 16 de julho de 2011

4,3-SOCIALIZANDO EXPERIÊNCIAS COM PROJETOS
Projeto Horta Mandalla
O projeto está sendo desenvolvido este ano em nossa escola com o auxilio dos demais professores, apoio escolar e comunidade. Está sendo construído em conjunto com os alunos com o objetivo de envolver e despertar o senso de responsabilidade, estimular a pesquisa sobre formas de produção sustentável, introduzir uma nova técnica de produção de hortifruti em nossa escola, identificar técnicas viáveis de manejo e cultivo do solo, empregar técnicas de adubação orgânica e contextualizar a horta de forma multidisciplinar visando o desenvolvimento das capacidades dos educandos e o fortalecimento da agricultura familiar.
Nos últimos anos a agricultura tem evoluído em escala global, com isso também a necessidade do desenvolvimento de práticas que promovam a conservação do meio ambiente e a sustentabilidade do meio rural. Diante dessa problemática em escolas rurais a criação de hortas têm sido um forte incentivo tanto para os alunos na educação escolar, como alternativa para suas famílias na agricultura.




A Horta tipo Mandalla inserida no ambiente escolar gera a oportunidade de por em prática o modelo de agricultura sustentável, sendo produzida nas escolas rurais, melhorando o aspecto educacional voltado para o campo e promovendo maior interesse dos alunos em participar das aulas, pois unirá teoria e prática de forma lúdica, fazendo com que haja maior interação entre os estudantes. Uma maneira simples de trazer o estudo à realidade das famílias rurais, utilizando-se apenas um espaço, sendo esse a escola, áreas que não estão sendo usadas ou até mesmo o quintal de casa, envolvendo assim toda comunidade.
A lógica da Mandalla é simples, ela copia o que a natureza há séculos nos apresenta: o equilíbrio biodinâmico dos ecossistemas. A interação de diversas culturas vegetais e animais em uma mesma área acabam por consolidar a construção de um micro ecossistema, aonde a sua fonte de equilíbrio é gerada a partir de seus próprios elementos, aí reside o seu grande diferencial.
Estamos desenvolvendo o Projeto Horta Mandalla através de pesquisas na internet e depoimentos em filmes sobre a importância do cultivo de uma horta Mandalla, promovemos debates e reuniões com os alunos e pais para explanação do projeto. Na prática, ampliamos e preparamos a área onde está sendo implantada a horta Mandalla, construímos composteiras para produzir adubo orgânico que será utilizado nos canteiros, coletamos material para análise do solo da área, construímos um reservatório de peixe, começamos a construir os primeiros círculos de produção e fizemos as primeiras semeaduras.
REDES SOCIAIS E SUA APLICABILIDADE EM SALA DE AULA

Ao navegar pelo Portal do Professor achei bem interessante o robô Ed e imaginei que esse recurso poderia tornar as aulas mais interessantes. Dessa forma, planejei uma aula dinâmica com os alunos do quinto ano e quinta série onde os mesmos elaboraram em equipes, perguntas referentes ao meio ambiente. Então levei para sala de aula o data show e o notebook para visualizarmos no grupo as conversas com o robô Ed, deixei que cada equipe escolhesse por vez um responsável para digitar as perguntas ao Ed e os alunos acharam super interessante, pois o Ed era bem rápido em suas respostas e por várias vezes fui questionada sobre a veracidade da existência do robô. Os alunos gostaram muito da aula e pude perceber que utilizando esse recurso obtive maiores resultados quanto à assimilação do conteúdo.
CONCEITOS DE CURRÍCULO E O PROCESSO DE INTEGRAÇÃO DE TECNOLOGIAS AO CURRÍCULO

Muitos consideram currículo apenas a grade curricular, ou seja, a divisão em disciplinas e os conteúdos trabalhados por elas. Todavia, o currículo é o projeto que determina os objetivos da educação escolar e propõe um plano de ação adequado para a consecução de ditos objetivos. Supõe selecionar, de tudo aquilo que é possível ensinar, o que vai se ensinar num entorno educativo concreto. O currículo especifica o que, como e quando ensinar e o que como e quando avaliar. Resumindo, currículo é um conjunto de conhecimentos e práticas que são realizados em uma instituição de educação.
No que diz respeito ao desenvolvimento desse currículo, o uso das tecnologias só potencializa as atividades realizadas. Penso que, a integração de diferentes mídias, nas ações implementadas pela escola, no cotidiano, possibilita de forma atual, questionadora e motivadora a consolidação de fato, de uma aprendizagem mais coerente e significativa, tornando possível uma maior e melhor parceria com a realidade do aluno.
Para que essa integração currículo e tecnologia seja efetivamente uma realidade é necessário cada vez mais investimento na estrutura física escolar e na formação humana de todos que estão à frente do trabalho. Como por exemplo: mais computadores para que todos possam de fato ser atendidos, professores capacitados para o trabalho pedagógico com as mídias digitais e uma direção escolar envolvida e consciente do seu papel de gestor. O primeiro grande projeto a ser desenvolvido pela escola deve ser esse: compreender as relações estabelecidas entre o currículo escolar e o uso de tecnologias.
E para desenvolver projetos escolares no âmbito do currículo deve-se potencializar a interdisciplinaridade, fazendo uma ligação entre as diferentes áreas de conhecimento numa situação de aprendizagem.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

ATIVIDADE 4.2
Compartilhando Possibilidades de Contribuições Tecnológicas

O uso da tecnologia no contexto escolar requer o envolvimento e o compromisso de todos no processo educacional, como: professores, diretores, supervisores, coordenadores pedagógicos e sem dúvida os alunos, no sentido de repensar o processo de ensino e aprendizagem na e para a sociedade do conhecimento. Neste processo, o professor não caminha à frente do aluno, mas junto com ele, promovendo sua aprendizagem, fazendo intervenções, questionando-o, quando necessário fornecendo-lhes as informações demandadas pela situação, ajudando-o a encontrar por si próprio a resposta para sua questão ou situação-problema.
A Tecnologia na Educação envolve novas formas de ensinar e de aprender, a prática pedagógica com o uso das novas tecnologias é concebida como um processo de reflexão-ação, o professor precisa ser capacitado para dominar os recursos tecnológicos, elaborar atividades de aplicação desses recursos escolhendo os mais adequados aos objetivos pedagógicos, analisar os fundamentos dessa prática e as respectivas conseqüências produzidas em seus alunos.
O aluno diante dessas novas tecnologias tornou-se mais encorajado a explorar, criar, inovar, dentro de situações de aprendizagem devidamente planejadas. Foi permitido ao aluno errar e refazer e levar adiante uma solução para um determinado problema, valorizando assim o fazer pedagógico e passando a ser um participante ativo no processo de construção de sua própria aprendizagem. Continua sendo fundamental o papel do professor nessas experiências, pois ele deve instigar e orientar o aluno a perceber que ele possui uma ferramenta que deve ser explorada de maneira benéfica e interessante para sua vida.
Atividade 4.1
Reflexão “Mudanças no Processo de Ensino Aprendizagem”

Na entrevista de Pedro Demo, ele aborda um ponto muito interessante que ser professor não é dar aulas, não é instruir, é cuidar que o aluno aprenda. O professor gosta de dar aulas, e os dados sugerem que quanto mais aulas, menos o aluno aprende. É melhor dar menos aulas e cuidar que o aluno pesquise, elabore, escreva, aprenda. Pedro Demo coloca que a Pedagogia precisa inventar um professor que já venha com uma cara diferente, não só para dar aulas e que seja tecnologicamente correto. O professor de sala de aula precisa aprender constantemente, aprimorar sempre. Faz-se necessário investir em formações constantes, para uma reconstrução de conhecimentos para serem aplicados no cotidiano escolar.
Para a família dos alunos é importantíssima que os alunos possam usar o computador na escola, pois seus filhos serão os futuros membros da Sociedade do Século XXI e que possam ter conhecimento desta nova tecnologia. Entende-se que o computador pode enriquecer ambientes de aprendizagem onde o aluno, interagindo com os objetos desse ambiente, tem a chance de construir o seu próprio conhecimento.
Portanto, cabe ao professor, buscar novos aprendizados, ter iniciativa e ser criativo. Diante desta realidade, o sistema educacional deve cuidar do professor de cada escola, apoiá-lo em suas buscas, e dar condições de participação efetiva e concreta na formação continuada permanente. A escola precisa ser viva, alegre e prazerosa no tocante ao aprendizado de todos os alunos da rede educacional.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Ativ.4.5
Relato de Projetos de Trabalho

A linguagem lúdica e pouco dependente da escrita é ideal para desenvolver a oralidade, os gestos, a linguagem musical e, principalmente, a corporal dos alunos que são ao maiores interessados e mais privilegiados com o teatro pedagógico.
O teatro Pedagógico, consiste em trazer para a sala de aula as técnicas do teatro e aplicá-las na construção da comunicação do conhecimento através das atividades globais de expressão. As possibilidades do Teatro como um instrumento pedagógico são bem conhecidas. Esteja o aluno como espectador ou como figurante, o Teatro é um poderoso meio para gravar na sua memória um determinado tema, ou para levá-lo, através de um impacto emocional, a refletir sobre determinada questão moral.
Frente a toda essa abordagem faz-se necessário o desenvolver deste projeto tendo como foco a preocupação com crianças que têm problemas de aprendizagem, levando-o a refletir quanto ao aprendizado de valores, de aspectos psicológicos do comportamento, de opções vocacionais, de boas-maneiras para bem relacionar-se com pessoas, com o mundo e consigo mesma.
Atividade 4.4
Praticando o Teatro na Escola
Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Linguagem Praticando o Teatro na Educação Infantil
Ensino Fundamental Final

Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
• Ampliar as habilidades de leitura por meio da leitura dos textos teatrais;
• Incentivar a prática da leitura nos alunos das séries finais (9ºano) através da contação de histórias infantis na educação infantil;
• Possibilitar aos alunos da séries finas (9ºano) a responsabilidade de planejar e executar as histórias.
Duração das atividades
2 aulas de 60 minutos cada.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Não é necessário que os alunos tenham conhecimentos prévios.
Estratégias e recursos:
Estratégias utilizadas profª Clarice, Deyse, Lília e Simone
1º momento : Fazer uma roda de leitura com os alunos do 9º ano, trabalhando métodos de leitura: expressão facial, entonação de voz, pontuação e fluência da mesma.
Trabalhar maneiras de utilizar fantoches para dramatizações de histórias.
Expor aos alunos a proposta da atividade e questioná-los sobre quem gostaria de desenvolvê-las.
Estratégias utilizadas pelas alunas Carine e Juliany
1º Momento: Trabalhar com os alunos usando o notebook e data show visualizando a história “Chapeuzinho Vermelho”. Filmar os alunos durante a atividade.
2º Momento: Instigar os alunos a interpretação da história assistida, deixando-os transparecer o grau de satisfação pelas mídias utilizadas na realização da atividade.

3º Momento: Disponibilizar aos alunos materiais diversos para a confecção de fantoches dos personagens para a dramatização da história.
4º Momento: Dramatizar a história assistida através de fantoches, interagindo com os alunos da educação infantil, deixando livre a escolha dos personagens. Filmar os alunos.


Recursos Complementares
Notebook, data show, filmadora e fantoches
Avaliação
Assistir com os alunos a filmagem das atividades realizadas e proporcionar um momento de reflexão onde cada um possa relatar a experiência vivida.